Liberar o Celibato
Olá amigas e amigos,
Acabo de ler o livro LIBERAR O CELIBATO do renomado escritor Donald Cozzens. Creio que vale a pena dar uma lida. Ele trata do valor do celibato como carisma e repudia a imposição institucional da Igreja ao relacionar o tema. Afirma com propriedade a distinção feita entre a vocação ao ministério ordenado e o dom do celibato. Há uma recensão feita pelo Pe. João Batista Libanio na revista Perspectiva Teológica. Se alguém tiver condições de ler, basta buscar na referência:
COZZENS, Donald B. Liberar el celibato. Traducao do original ingles por Jose Manuel Lozano Gotor. Santander: Sal Terrae, 2007. 127 p. Col. servidores y testigos, 110. Recensao de: LIBANIO, Joao Batista. PERSPECTIVA TEOLOGICA, Belo Horizonte, v. 40, n. 112, p. 424-429, set./dez., 2008.
Também ao tomar o livro, você poderá encontrar a sinopse na contracapa tal como segue o texto:
COZZENS, Donald. Liberar o celibato. São Paulo: Loyola, 2008.
“O celibato obrigatório para clérigos católicos de rito latino é uma norma que remonta a novecentos anos. No momento atual, o escândalo dos abusos sexuais dentro do clero e a escassez cada vez mais acentuada de padres têm levado muitos fiéis a questionar esta prática tradicional da Igreja latina.
A discussão sobre sexo, algumas vezes tensa, Donald Cozzens – com quarenta anos de sacerdócio, psicólogo, teólogo, ex-reitor e professor de seminário, escritor católico bem conhecido – presta a contribuição equilibrada, nascida de sua própria experiência de opção pela vida no celibato e de seu exímio talento em destilar a verdade espiritual da condição humana.
Cozzens investiga o celibato clerical como fonte de poder e peso da obrigação, como vocação espiritual e dom do Espírito. Situando o celibato obrigatório na perspectiva histórica e baseando sua argumentação em uma meticulosa análise histórica e na noção teológica da natureza dos carismas na vida da Igreja, examina a experiência antiga e contemporânea do clero casado das Igrejas Orientais e da Igreja de rito latino. E conclui: chegou a hora de liberar o celibato da imposição canônica para vir a ser o que deve ser em sua essência: uma forma de vida animada pela graça divina e destinada a alguns, mas não a todos os ministros eclesiásticos ordenados”.
Boa leitura, apreciem com carinho,
Pe. Daniel Higino
1 Comentários:
concordo com o autor, daniel. realmente acho que eh uma carga muito pesada para todos os padres, ou seja, um grande sacrificio pessoal. como vc sabe, tenho uma cunhada que se ordenou pastora na igreja protestante suica, ja com muitos anos de casada e com tres filhos grandes. seu marido toca o orgao na paroquia pela qual ela eh a responsavel...
abracos!!
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