BOA NOVA CHEGOU!
A chegada de D. Sérgio em
Brasília inaugura a primavera da nossa Igreja. Como nos fala D. Hélder: quando
a noite torna-se escura e fria, novo dia está raiando. Passado mais de 50 anos
de Arquidiocese de Brasília surge a esperança de novos tempos. Muito se falou
de unidade e pouco se valorizou a diversidade. Contradição escandalosa. Dessa
vez, a pluralidade dos carismas e ministérios em nossa Igreja parece encontrar
o seu brilho. Nosso Arcebispo revela em suas atitudes o seu carisma de pastor
zeloso e carismático.
Os
observadores mais atentos devem notar a quantidade de transferências ocorridas.
Não se trata de capricho do bispo, nem se constitui postura autoritária. Aconteceu
segundo a necessidade dos presbíteros, manifestação das comunidades e atitude
respeitosa do Ordinário. O diálogo respeitoso, franco e atencioso, marca o novo
mandato. Escutam-se elogios e satisfação. O clima eclesial de Brasília parece
recuperar sua harmonia.
Em
Brasília perseveram diversos organismos eclesiais não reconhecidos oficialmente
pela Igreja particular. Caminham na clandestinidade não por negar-se a “comunhão”,
mas por não serem aceitos pelo corpo hegemônico do presbitério local. Teimosos
na fé e perseguidos na esperança inspiram-se no amor a causa do Reino e não
desistem da luta. Tal intolerância religiosa a consideramos escandalosa. Ainda
mais ao acompanharmos a trajetória histórica da Igreja do Brasil nos últimos 50
anos e os documentos dela originados. Tentou-se calar a voz oficial do
magistério latino-americano e brasileiro. Contudo, jamais se consegue impedir a
força do Espírito.
A
sensibilidade do Pastor ao perceber os sinais de Deus na história reconduz os
caminhos tortuosos. Na atual conjuntura, não se espera mudanças radicais. Tal
atitude seria contra censo. Os organismos pastorais não reconhecidos esperam a
superação da criminalização na Igreja e seu reconhecimento eclesial. Estamos
próximos disso.
Partilho
com os irmãos/as a alegria do último dia 10 de janeiro. D. Sérgio me convidou para
ir na cúria. Não para me corrigir, ameaçar, proibir, questionar, humilhar ou
decretar. Convidou-me como pastor e irmão. Afirmou o caráter de aproximação
dele com seus presbíteros e o reconhecimento da diversidade na Igreja.
Interessava a ele as CEBs na Arquidiocese. Com o coração aberto e acolhedor
expressou o desejo de conhecer a nossa história e ofereceu a cidadania eclesial
ao nosso povo.
Nossa
breve conversa despertou a continuidade dela em nova data agendada. Falamos das
CEBs e de tantos outros sinais de Deus em nossa Igreja. D. Sérgio contou das
suas experiências e aproveitou para falar da conjuntura política e cultural do
momento. Quanta sabedoria! Novos tempos chegaram. Boa Nova Chegou!
Aguardem!
Em breve traremos novas notícias!
1 Comentários:
Amém!
Assim Seja!
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